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Aeroportos Inteligentes: Como a tecnologia melhora a segurança e a gestão da aviação

Quando aplicada em aeroportos, as ferramentas com Inteligência Artificial otimizam o monitoramento de aeronaves, passageiros, colaboradores e pista de pouso .

Atualizado em 27/05/2023 às 16:05, por Adriano Moura Buzeli.

Quando aplicada em aeroportos, as ferramentas com Inteligência Artificial otimizam o monitoramento de aeronaves, passageiros, colaboradores e pista de pouso e decolagem.

Seguindo na mesma linha das Cidades Inteligentes, que têm conquistado cada vez mais espaço no Brasil e no mundo, os Aeroportos Inteligentes estão se popularizando. Afinal, tanto as companhias aéreas quanto a gestão dos aeroportos já notaram o quanto a aplicação de tecnologia nesses espaços é vantajosa.
 

No ano passado, ao todo, mais de 67 milhões de pessoas voaram pelo Brasil, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Justamente para ajudar no controle de tudo o que acontece nas dependências dos aeroportos, recursos tecnológicos como Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data Analytics podem ser aplicados a sistemas de monitoramento por vídeo para identificar situações de risco e preveni-las.
 

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Para entender melhor como funciona a IA aplicada a aeroportos, convidamos o especialista Eduardo Vargas, Business Development Manager no Brasil para a Graymatics, empresa líder em processamento de multimídia cognitiva, que possui mais de 100 aplicativos de IA para smart solutions capazes de oferecer insights aprofundados a partir de dados coletados.
 

De acordo com ele, nos aeroportos, a grande quantidade de pessoas e objetos circulando a cada minuto combinados às possíveis falhas de comunicação e interpretação humanas são um desafio para a gestão do ecossistema de tráfego aéreo.
 

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“Para se ter uma ideia, somente no Aeroporto Internacional de Guarulhos, cerca de 34,4 milhões de passageiros circularam em 2022. Ao todo, foram 243 mil voos. Já o Aeroporto de Congonhas totalizou 18 milhões de passageiros transportados no mesmo período. Imagine como é desafiador para as equipes de controle mapearem e comunicarem tudo o que acontece durante o dia nesses locais”, pontua o especialista.
 

Vargas explica quais são as possíveis aplicações de processamento cognitivo multimídia, ou seja, tecnologia avançada de software acoplada ao monitoramento por vídeo, para uso em aeroportos de diferentes formas. O executivo destacou sete aplicações que considera essenciais em aeroportos:

  • Bagagem abandonada: Uma prática existente de terroristas é abandonar a mala no aeroporto ou despachar malas e não embarcar no voo. Se alguém não embarca, a companhia aérea precisa tirar a mala da pessoa, mesmo que ela não seja suspeita. Se a operadora utilizar IA, é possível identificar tanto os objetos abandonados, quanto localizar a bagagem de alguém que não embarcou com mais facilidade, evitando atrasos de vôos e melhorando a segurança.
  • Trânsito na pista: As pistas de pouso e decolagem contam com aeronaves, carros, caminhões, ônibus, colaboradores e passageiros circulando ao mesmo tempo. Para aumentar a segurança e reduzir o risco de acidentes, usamos IA para identificar e nomear tudo o que estiver circulando no local, criamos alertas para situações perigosas e ações para prevenção de acidentes.
  • Uso de máscara: Caso haja a exigência de uso de máscaras no local, a IA consegue identificar quem está descumprindo a regra e onde essa pessoa está, para que funcionários do aeroporto possam abordá-la e solicitar o uso de máscara.
  • Monitoramento de aeronaves: Um sistema inteligente conectado às câmeras do aeroporto pode determinar se as turbinas, aeronaves e outros veículos estão em movimento ou parados e, caso estejam se movendo, em que velocidade estão, prevenindo acidentes na pista.
  • Pessoas em áreas de risco: Também muito utilizada em indústrias, a IA permite aos gestores da área demarcar locais em que não deve haver circulação de pessoas comuns, apenas pessoas autorizadas. Caso alguém adentre a área de perigo, o sistema emite um alerta e permite tomar ações rapidamente.
  • Uso de EPIs: Assim como no monitoramento de áreas de risco, existe a possibilidade de uso de IA para verificar se os colaboradores estão utilizando seus equipamentos de proteção individual (EPIs) de forma correta, facilitando a fiscalização e evitando acidentes de trabalho.
  • Identificação de ações suspeitas ou violentas: Para facilitar e agilizar o tempo de ação das autoridades, situações violentas ou comportamentos suspeitos podem ser captados pelas câmeras e acionar a polícia ou a segurança automaticamente.

“Existem diversas aplicações possíveis de processamento cognitivo multimídia em aeroportos – tudo vai depender das necessidades e particularidades de cada um deles. As lojas, por exemplo, podem monitorar filas de clientes nos aeroportos. Também é possível monitorar os galpões onde os aviões estacionam ou auxiliar com manutenção preditiva e muito mais. A IA permite pensar em aplicações personalizadas para cada caso e isso é o charme desta tecnologia, que consegue tornar a aviação mais segura, mais eficiente e até mesmo mais lucrativa, pois acidentes neste setor podem ter custos altíssimos”, finaliza Vargas.

Sobre a Graymatics

A Graymatics é uma empresa líder em processamento de multimídia cognitiva. Por meio das melhores e mais completas tecnologias de IA, extrai insights aprofundados e permite soluções a partir da base instalada de câmeras CCTV. Fundada no Vale do Silício, com sede em Singapura, Graymatics está presente em 15 países, incluindo EUA, Reino Unido, Índia e Chile. Fornece soluções baseadas em IA por vídeo para vários setores, incluindo segurança e vigilância, transporte inteligente, marketing digital, comércio eletrônico, telecomunicações e Internet das Coisas. Sua cartela de clientes é composta por grandes fábricas de infraestrutura, manufatura e setor público, dentre eles Development Bank of Singapore, Fujitsu, Samsung, Hitachi, LG, Dentsu, Flipkart e Globe.

Fonte: Graymatics

Foto: Divulgação

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