Aeroportos

Noa aposta no potencial de Macapá para atrair novas rotas aéreas

Empresa, que assume a gestão definitiva do aeroporto nesta sexta-feira (4), realizará obras imediatas para otimização das operações do terminal.

Manutenção dos sistemas mecânicos e eletromecânicos, além da revitalização do sistema de iluminação do acesso de veículos e da sinalização vertical.

Essas são algumas das ações imediatas que o consórcio Norte da Amazônia Airports – Noa, que assumiu a gestão do aeroporto de Macapá nesta sexta-feira (4), realizará como parte do plano de investimentos para e otimização das operações do terminal.

“No momento não há necessidade de obras significativas em relação ao terminal de passageiros tendo em vista os investimentos já realizados recentemente e a qualidade das instalações, afirma Samuel Prado, diretor executivo da Dix Aeroportos, empresa que integra o consórcio com a Socicam.

Segundo ele, o foco da nova gestão será melhorar eficiência e a qualidade dos serviços. Além disso, durante o primeiro ano da concessão, o Noa planeja realizar visitas com às empresas áreas com o objetivo de apresentar a viabilidade para a criação de novas rotas, inclusive de voos internacionais.

Ele destaca como potencial para atrair novas rotas a proximidade com a Europa e os Estados Unidos, além do fato do aeroporto estar localizado no bioma amazônico, que é um ponto de atração de turistas do Brasil e do mundo.

Também faz parte dos planos da Noa ampliar os negócios a partir da transformação do aeroporto em polo de distribuição de cargas para atender ao setor industrial, segmentos ligados ao agronegócio e de carga geral.

Para isso, o grupo planeja a realização de investimentos da ordem de R$ 20 milhões na implantação de armazéns alfandegados e pátios de regulação de tráfego de caminhões, além de toda infraestrutura necessária para favorecer a integração entre os diversos modais de transporte.

Além de Macapá, o consórcio Noa também arrematou, no leilão promovido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em agosto de 2022, a concessão do aeroporto de Belém, do qual assumirá a gestão em 4 de setembro.

O contrato de concessão passou a vigorar em maio passado prevendo um período de transição de até 125 dias com operação em conjunto com a Infraero. Nesse período, o Noa desenvolveu um plano de ações imediatas, levantando todas as necessidades de melhorias e investimentos que os terminais devem receber para aprimorar suas operações.

Segundo Prado. nos próximos três anos, deverão realizados pelo menos metade dos investimentos previstos no contrato. Ao arrematar a concessão, o consórcio assumiu o compromisso de investir R$ 875 milhões, ao longo de 30 anos, na melhoria e ampliação de infraestrutura dos terminais de passageiros.

A empresa já colocou no ar um site oficial (www.noa-airports.com.br) com informações importantes como tarifas e canais de atendimento para passageiros como forma de prestação de serviço para a população.

A Dix administra em Pernambuco os aeroportos de Fernando de Noronha, Caruaru, Serra Talhada, Garanhuns e Araripina. Além disso, em consórcio com a Socicam, opera 11 terminais aeroportuários em São Paulo e dois no Ceará.

Com 40 anos de existência, o grupo Agemar atua também, por meio de sua holding, nos segmentos de Operações Portuárias, Logística e Armazenagem, Terminais de granéis, Pátios de triagem de caminhões, Transporte marítimo, Infraestrutura turística, Locação de contêineres customizados e Construções modulares.

Fonte e foto: Norte da Amazônia Airports

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