Acidente Aéreo na Barra funda – Especialista explica possíveis causas da explosão
“O acidente resultou em pelo menos três pessoas feridas e duas vítimas fatais, encontradas carbonizadas dentro da aeronave.”
Na manhã desta sexta-feira (7), um avião de pequeno porte, modelo King Air F90, caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, por volta das 7h20. O acidente resultou em pelo menos três pessoas feridas e duas vítimas fatais, encontradas carbonizadas dentro da aeronave. No solo, um motociclista foi atingido por destroços do avião, enquanto o impacto do avião contra a traseira de um ônibus municipal deixou o motorista e uma passageira feridos.
A aeronave, que tem capacidade para oito passageiros, havia decolado do Campo de Marte, a cerca de cinco quilômetros do local do acidente, com destino a Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Informações iniciais indicam que o piloto tentou realizar um pouso forçado, mas não conseguiu evitar a colisão. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já iniciou os procedimentos de investigação, que incluem a coleta e confirmação de dados, a preservação dos elementos e a verificação dos danos à aeronave. Um relatório final sobre o incidente deverá ser divulgado em breve.
De acordo com Nicolas Acioli, gerente do Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio do Aeroporto Internacional de Maceió do Grupo Med+, a queda da aeronave King Air, em São Paulo, levanta um ponto técnico crucial para a segurança aérea e o combate a incêndios em acidentes dessa natureza. “Uma aeronave, ao decolar, está com seu peso máximo de decolagem, o que significa que seus tanques de combustível estão praticamente cheios. No caso de um acidente logo após a decolagem, o risco de incêndio de grandes proporções é elevado devido à alta carga de combustível presente na aeronave. Esse fator exige um combate especializado, com agentes extintores adequados para conter e suprimir incêndios alimentados por querosene de aviação, como a espuma LGE (Líquido Gerador de Espuma), utilizada pelos bombeiros de aeródromo”, explica Acioli.
A principal diferença entre o combate urbano feito pelos bombeiros militares e o combate realizado dentro dos aeroportos, feito pelos bombeiros de aeródromo, está no tipo de agente extintor e na rapidez da resposta. Segundo Acioli, os bombeiros de aeródromo possuem equipamentos e treinamentos específicos para lidar com incêndios aeronáuticos, garantindo o uso da espuma de maneira eficiente para cobrir e suprimir rapidamente as chamas, evitando a propagação do fogo e aumentando as chances de sobrevivência dos ocupantes da aeronave.
Outro ponto levantado pelo especialista é que ,“Se a queda ocorresse dentro da zona de resposta do aeroporto, haveria a possibilidade de deslocamento imediato das viaturas dos bombeiros de aeródromo, sob coordenação da gerência da Seção Contra Incêndio e da administração aeroportuária, para realizar o primeiro combate e controle das chamas até o apoio das equipes externas. Entretanto, como o acidente aconteceu em uma avenida, a atuação ficou a cargo dos bombeiros militares.”
Sobre o Grupo Med+
É a maior empresa de emergências aeroportuárias da América Latina, com faturamento superior a R$ 1,8 bilhão e presente em 28 aeroportos do Brasil. Possui mais de 5 mil colaboradores em todo o país e atende mais de 56 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, que trabalham ou transitam nos seguintes segmentos: aeroportos, estradas e grandes empresas.
Em 2024 a companhia apresentou um crescimento de 150% em relação ao ano anterior, se consolidando com a empresa benchmark do segmento. Atualmente, a companhia está entre as 4 melhores empresas para se trabalhar na área da saúde de acordo com o Great Place to Work (GPTW) no Brasil. Agora, o Grupo Med+ entrou no mercado de educação e atuará junto a 5,3 mil escolas e 3,5 milhões de alunos do Estado de São Paulo, com assistência psicológica.
O Grupo Med+ possui dentro da sua cultura, o capitalismo consciente que, na prática, usa a força das empresas, para servir ao desenvolvimento da humanidade, com o propósito de construir um mundo mais justo e pessoas em local de trabalho mais felizes, porém, sem perder de vista o lucro para os acionistas. Além disso, o Grupo Med+ acredita que as mulheres são grandes gestoras de pessoas. Atualmente, 90% dos cargos de liderança da companhia são ocupados por mulheres.
Fonte e foto: Grupo Med+
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