Ajuste perfeito: adaptando a cabine do T-7A Red Hawk para a missão

3 de maio de 2025 Adriano Moura Buzeli

Como voluntários de diferentes alturas e tamanhos ajudaram a Força Aérea dos EUA a tornar a estação da tripulação do treinador avançado mais acessível.

Trocando suas roupas comuns por um traje de voo, a administradora do escritório de programas do Boeing T-7, Christy McKey, subiu em um T-7A Red Hawk em uma missão para ajudar a tornar a estação da tripulação da aeronave mais acessível e funcional para futuros alunos pilotos de caça e bombardeiro.

O Laboratório de Acomodações para Aviadores da Força Aérea dos EUA, na Base Aérea Wright-Patterson, em Ohio, solicitou 20 voluntários com estaturas variando de aproximadamente 1,5 metro a 1,9 metro para representar os pilotos e testar o espaço da tripulação na cabine. Mais de 60 membros da equipe T-7A se voluntariaram para auxiliar o laboratório da Força Aérea.

O T-7A Red Hawk foi projetado digitalmente para acomodar sete casos antropométricos diferentes que, juntos, representam extremos de tamanho corporal e proporção em uma população militar geral.

“Testar o design antropométrico do T-7A Red Hawk é extremamente importante para garantir que possamos acomodar futuros pilotos e que a Força Aérea possa atrair um número maior de candidatos para treinar para o combate”, disse Allison Chang, engenheira de fatores humanos do Boeing T-7A. De fato, o T-7A Red Hawk acomodará mais de 95% de todos os candidatos a piloto da Força Aérea dos EUA.

Allison Chang (extrema esquerda), engenheira de fatores humanos do Boeing T-7A Red Hawk, e Sarah Hollis, engenheira-chefe do Laboratório de Acomodação de Aviadores da Força Aérea dos EUA, estudam dados provenientes dos testes de ocupantes da cabine do treinador avançado.

A experiência de McKey levou cerca de duas horas. Um dispositivo de medição 3D a laser, montado em uma máquina de medição portátil, moveu-se e calculou com precisão a distância do braço estendido dela em direção ao painel de instrumentos, enquanto escaneava simultaneamente os contornos do corpo na cabine.

Justin Bowens, do Laboratório de Acomodações da Força Aérea dos EUA, na Base Aérea Wright-Patterson, Ohio, utiliza um dispositivo de medição 3D a laser montado em uma máquina de medição portátil para determinar com precisão as distâncias de voo dentro da cabine do T-7A .

Sarah Hollis (à esquerda), engenheira-chefe do Laboratório de Acomodações da Força Aérea dos EUA, mede o alcance de Kennedy Woodard, engenheiro de análise estrutural da Boeing Phantom Works. Woodard se voluntariou para os testes a fim de obter uma melhor compreensão dos projetos estruturais e apoiar o projeto da equipe.

“Apoiar o programa T-7A Red Hawk todos os dias da minha mesa é muito diferente de estar sentado na cabine”, disse McKey, usando um traje G-suit ajustado. “A oportunidade de participar deste estudo prático foi algo que eu não poderia deixar passar, tanto pela experiência quanto pela importante missão que ele cumpre.”

Esta é a etapa final do processo de design, que começou com modelos de design auxiliados por computador 3D do cockpit e manequins humanos 3D, depois passou para maquetes físicas e protótipos e, finalmente, para uma aeronave pronta para produção.

Christy McKey, administradora do escritório do Boeing T-7A Red Hawk, equipada com um traje G e capacete, ajuda a equipe do Laboratório de Acomodações para Aviadores da Força Aérea dos EUA a coletar dados de medição precisos sobre o espaço de trabalho da cabine do treinador avançado .

Os dados coletados durante a sessão de uma semana agora serão analisados pela equipe da Força Aérea dos EUA para validar o espaço de trabalho do piloto da estação da tripulação do treinador avançado T-7A Red Hawk para missões futuras.

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Fonte: Boeing

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