Brasil chega quase a 1 milhão de bilhetes aéreos emitidos para o verão 2024-2025
Período entre 1º de dezembro e 31 de março teve um aumento percentual de 27,2% na compra de passagens para os destinos nacionais em relação a 2023
O turismo internacional promete aquecer ainda mais o verão brasileiro. É que a temporada 2024-2025 chega com um aumento em emissão de bilhetes aéreos de 27,2% em relação a 2023-2024. De acordo com dados da ForwardKeys e da Embratur levantados na última sexta-feira (27), o intervalo entre 1º de dezembro último e 31 de março de 2025 teve 960.809 passagens registradas, contra as 755.473 do mesmo período do ano anterior, aumento de mais de um quarto no comparativo.
Já a oferta de assentos para os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março é de pouco mais de 6,02 milhões. O número representa um aumento de 18,9% em relação aos quatro meses de 2023, que tiveram 5,06 milhões de assentos. Um crescimento bruto de quase 1 milhão para o período.
Por origem, a Argentina, principal emissora de turistas para o Brasil, teve um aumento de 64,8% na confecção de bilhetes aéreos. Em segundo lugar vem os Estados Unidos, com um crescimento de 6,5% nas emissões. O maior aumento percentual do grupo para o período, porém, fica com o terceiro lugar, o Chile, com um incremento de 90,4%. Na ordem, Portugal aparece com 15,9% a mais, e Reino Unido, com 5,4% a mais.
Já em oferta de assentos, o ranking dos cinco maiores emissores tem uma pequena mudança. A Argentina segue em primeiro, com um crescimento de 24%, seguida dos Estados Unidos, com 21,4%, e do Chile, em terceiro, com 36,3%, novamente com o maior crescimento percentual. Portugal segue em quarto, com 7%, mas o quinto lugar fica com o Panamá, com um acréscimo de 14,4%.
Para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, os dados mostram o acerto do trabalho de promoção internacional realizado pela Agência neste último ano. “A gente vem batendo recordes no turismo internacional durante todo 2024, de entrada de turistas, de dinheiro que esses visitantes deixam aqui. E esse aumento na emissão de bilhetes, que chega a quase 1 milhão, comprova que estamos no caminho certo para apresentar nossos destinos no exterior”, disse.
“É importante dizer que isso tudo é fruto de um trabalho coletivo, executado pela Agência, por parceiros importantes como o Ministério do Turismo e o Sebrae, e todo o trade turístico, indispensável e do qual trabalhamos para nos aproximar cada vez mais. E esses aumentos, a gente não pode esquecer, representam dinheiro injetado na nossa economia de forma muito democrática. É mais emprego e renda e mais desenvolvimento, um país melhor para quem vive aqui e para quem nos visita”, completou.
Destinos aquecidos
Ainda em relação à emissão de passagens, o Rio de Janeiro (RJ) ocupa o posto de destino mais procurado para o verão de 2024-2025. No período, a procura pela capital fluminense teve um aumento de 46,6%. Na sequência, São Paulo (SP) se destaca com um crescimento de 11,8%. Em terceiro lugar entre os mais queridos dos turistas internacionais vem Florianópolis (SC), com o maior incremento percentual do grupo, 102,1%. E em quarto e quinto, Salvador (BA), e Recife (PE) tiveram acréscimos respectivos de 12,6% e 27,6%.
Turistas e divisas internacionais
Nos primeiros 11 meses de 2024, o Brasil ultrapassou o total de turistas estrangeiros recebidos durante todo o ano de 2023. Com um mês de antecedência, o país fechou novembro de 2024 com 5,967 milhões de visitantes internacionais, superando os 5,908 milhões recebidos em todo o ano passado. Além disso, o número registrado é o maior da série histórica para esse período.
Os dados são do Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur e a Polícia Federal. De acordo com a análise, o total de chegadas de janeiro a novembro deste ano foi 12,9% superior ao mesmo período de 2023, representando 679.971 turistas internacionais a mais no país.
E em dólares deixados no país por esses visitantes de janeiro a novembro de 2024, o valor injetado na economia foi de US$ 6,62 bilhões, maior acumulado da série histórica, iniciada em 1995. De acordo com o levantamento do Banco Central, o montante é 5,32% maior que o deixado pelos visitantes internacionais na economia do país nos primeiros 11 meses de 2023, que foi de US$ 6,285 bi.
Já no recorte de novembro, o país registrou a segunda melhor marca de entrada de dólares do turismo internacional na economia. Em 30 dias, turistas de outros países deixaram nos destinos nacionais cerca de US$ 616 milhões. O valor é semelhante ao de novembro de 2023, que segue como o maior em divisas no período.
Fonte: Embratur
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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