Rede VOA assina acordo com Abesata para incentivar a contratação de empresas certificadas
Um ano depois do lançamento do CRES (Certificado de Regularidade das Empresas em Solo), a entidade passa a firmar acordos com aeroportos para a valorização das empresas certificadas na hora de contratar. Além da Rede Voa, serão firmados acordos com o Aeroporto de Salvador e com Viracopos
A Rede Voa, concessionária de 16 aeroportos no Estado de São Paulo, e a Abesata (Associação Brasileira das Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo) assinaram hoje (25.05) um acordo de parceria para a valorização das empresas de serviços em solo (ground handling) certificadas. O CRES (Certificado de Regularidade das Empresas em Solo) foi criado há um ano e tem 11 empresas certificadas com presença em mais de 60% dos aeroportos brasileiros.
O segmento de ground handling é atendido basicamente por empresas especializadas que prestam serviços para companhia aérea, táxi aéreo, aviação executiva e aeroportos nos segmentos de transporte de passageiros, check-in, manuseio de carga aérea e bagagem, movimentação, limpeza e desinfecção de aeronaves, inspeção e segurança contra atos de terrorismo e outros. No mundo todo são empresas especializadas que prestam serviços que operadores aéreos e aeroportos possam se concentrar na atividade-fim. O uso dessas empresas também permite uma redução importante de custos para companhias aéreas que teriam que manter um time de colaboradores grande para atender um ou dois voos por dia, dependendo da localidade.
Na oportunidade, Marcel Moure, CEO da Rede Voa, apresentou o projeto de investimentos nos 16 aeroportos da rede e falou aos diretores, CEOs e gerentes das empresas de serviços em solo sobre as necessidades de cada uma das unidades na área de ground handling.
“Queremos que prestem serviços nos aeroportos por nós administrados empresas de alto padrão de qualidade, que possam garantir aos passageiros a melhor experiência em solo, por isso estamos trabalhando em parceria com a Abesata nesse movimento”, disse Moure.
“O objetivo do selo de qualidade é ajudar operadores de aeródromos e companhias aéreas na hora de contratar serviços de ground handling, mas um ano depois nos surpreendemos com a resposta do mercado e dos órgãos reguladores. O CRES é um sucesso, usado como exemplo de regulação responsiva adotada pelo Brasil”, disse o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel.
Além da Rede Voa, um acordo semelhante será assinado com o Aeroporto de Salvador, administrado pela Vinci, e também com o Aeroporto de Viracopos, gerido pela ABV.
Saiba mais sobre o CRES
O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: Regulatória, Financeira, Operacional, Pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na avenida Paulista, em São Paulo.
O objetivo é trazer benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde a limpeza de aeronaves, com foco na sua desinfecção, transporte e atendimento de passageiros, tripulantes, bagagens, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção – security – para embarque de passageiros, entre outras modalidades.
A autorregulação, através do CRES, marca a maturidade do setor: “Há a preocupação por parte das empresas em não perderem a Certificação e isso se reverte em uma constante evolução na qualidade dos serviços prestados”, disse Thiago Gusmão, um dos gestores do processo do CRES.
As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais.
Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos.
Mais informações em cres.abesata.org
Fonte e foto: Rede Voa
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