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Avianca reitera sua disposição e propõe alternativas ao governo para o resgate urgente da Viva

– Avianca entrou com um recurso junto à Aeronáutica Civil onde propôs cinco pontos que refletem as preocupações das autoridades e demonstram a intenção da empresa em manter a conectividade nas regiões atendidas, além dos empregos que a Viva gera na Colômbia.
 

– Algumas das propostas são: reduzir a participação de suas operações no aeroporto El Dorado; manter a marca Viva e seu modelo, o maior número de empregos, as aeronaves e a conectividade; e estabilizar as tarifas em determinadas rotas.
 

– Além disso, Avianca expressou seu interesse em trabalhar em conjunto com a Satena para fortalecer seu papel social na oferta de malha aérea nas regiões mais remotas do país.
 

– Com este apelo e essas propostas, espera-se que o processo avance rapidamente e, assim, reverta a complexa situação financeira da Viva, seus funcionários e fornecedores.
 

De acordo com a intenção e o desejo da Avianca e de seus acionistas em participar ativamente do resgate da Viva, a Avianca apresentou um recurso à Aeronáutica Civil. Expressou a esta entidade e ao Governo Nacional sua disposição de propor soluções para resolver as preocupações levantadas pelas autoridades em sua objeção ao pedido para que ambas as empresas se tornem parte do mesmo grupo empresarial.

Na busca de que a indústria aérea seja verdadeiramente para todos e de que a conectividade da Colômbia, suas regiões e seus viajantes seja uma prioridade, a Avianca propõe os cinco pontos abaixo:
 

1. Redução das operações no aeroporto El Dorado em Bogotá: devolução de uma porcentagem relevante de slots – licenças de pouso e decolagem – à Aerocivil e cessão de slots com ativos – associados – aos concorrentes, com o objetivo de que outras companhias aéreas possam, se assim o desejarem, aumentar suas operações no El Dorado.
 

2. Sobrevivência da Viva: manter a marca e seu modelo de baixo custo; preservar o maior número possível de empregos, manter parte de suas aeronaves e a operação das rotas em que a Viva voa com exclusividade.
 

3. Proteção tarifária: nas três rotas em que ambas as companhias aéreas terão 100% de operação como resultado da transação.
 

4. Impulsionar a conectividade regional: oferecer acordos de compartilhamento de códigos ou de interlinha com a Satena nas rotas onde ela é a única operadora, fortalecendo o papel social desta empresa para tornar os territórios isolados do país mais competitivos.
 

5. Manutenção dos acordos entre linhas aéreas firmados pela Viva: para garantir a conectividade que esta empresa proporciona aos passageiros e a outras companhias aéreas.
 

Adrian Neuhauser, Presidente e CEO da Avianca, comentou: “Estamos abertos e dispostos a continuar construindo a história da Colômbia e a contribuir para o fortalecimento do mercado aéreo, de forma que o país esteja cada vez mais e melhor conectado. Por esta razão, colocamos diferentes alternativas sobre a mesa para que as autoridades possam estudá-las à luz da proteção do maior número de empregos formais, mantendo a conectividade regional que a Viva oferece, assim como sua marca e aquilo que a torna especial. Tudo isso com o objetivo de garantir o bem-estar geral dos usuários do transporte aéreo, especialmente aqueles que voaram pela primeira vez graças à Viva”.
 

Deve-se lembrar que em abril passado os acionistas da Avianca compraram 100% dos direitos econômicos da Viva, sem que isto incluísse o controle ou a administração. Posteriormente, em agosto, e dado o aviso dos arrendadores de aeronaves da Viva sobre sua complexa situação econômica, ambas as empresas solicitaram à Aerocivil autorização para se tornarem parte do mesmo grupo empresarial, um processo que foi contestado pela autoridade.
 

Como é sabido, a Viva está passando por uma situação financeira complexa, como resultado do impacto de dois anos de pandemia, e exacerbada pelo forte aumento dos preços dos combustíveis este ano, bem como pela desvalorização do peso colombiano.
 

A Avianca confia nas instituições do país e em que estas alternativas serão levadas em conta para proteger os passageiros, empregos e promover a conectividade, para dar aos colombianos mais acesso ao transporte aéreo.
 

A empresa respeita e respeitará as decisões das autoridades e, caso a decisão torne impossível o resgate da Viva e seus consequentes efeitos, a Avianca, dentro da capacidade legal e operacional que possui atualmente, fará todo o possível para atender a demanda e as necessidades do país, no caso do possível desaparecimento de um concorrente.

Fonte: Assessoria de imprensa da Avianca

Foto: Avianca – Divulgação

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