Aeroportos

Com novos voos da Europa, terminal de cargas de Curitiba se consolida como o quinto do País em importações aéreas 

Desde que passou a ser administrado pela CCR, Aeroporto Internacional Afonso Pena ampliou em 50% o número de rotas de cargueiros que chegam a Curitiba. Momento é de alta

Com avanços em tecnologia e melhorias operacionais, o terminal de cargas do Aeroporto Internacional Afonso Pena (CWB), administrado CCR Aeroportos em parceria com a empresa de logística Pac Log, tem se consolidado como o quinto do país em importação de cargas. O número de rotas internacionais cresceu de seis para nove desde que o terminal aeroviário passou a ser administrado pela CCR, um aumento que tem colocado CWB em destaque dentro do cenário logístico de transporte aéreo nacional, com ampla liderança em relação a outros sítios aeroviários do Sul do Brasil.

A adição mais recente é a rota da Latam Cargo, que começou a operar com voos vindos da Europa, duas vezes por semana. Em número absolutos, de janeiro a setembro de 2023, último levantamento disponível, o terminal de cargas movimentou mais de 9 mil toneladas de produtos. Desse total, aproximadamente 7 mil toneladas são de importações.

A região Sul do Brasil, em especial o estado do Paraná, é a casa de grandes indústrias e o Aeroporto de Curitiba desempenha um papel importante para atender a logística de importação e exportação que alimenta os centros industriais. Aliado a isto, os recentes investimentos realizados, tanto na estrutura de logística de carga, quanto em tecnologias aeroportuárias, permitiram maior confiabilidade para que aeronaves pudessem pousar e decolar, mesmo com visibilidade reduzida. Desta forma, o Afonso Pena tem ganhado novas e frequentes rotas internacionais que contribuem para a ampliação do fluxo de exportações e importações na região Sul.

A Gerente de Cargas da CCR Aeroportos, Lilian Françoso, explica como parte do bom momento vivido pelo terminal de cargas de CWB envolve a quebra de um antigo paradigma: a de que o terminal aeroviário era um local com condições climáticas que dificultavam pousos e decolagens: “Quando falamos de voos de carga internacionais, precisamos entender que tratam-se de operações caras e complexas, onde cada atraso ou imprevisto pode gerar uma reação em cadeia que afeta todo o planejamento das empresas, gerando enormes prejuízos e inúmeros outros problemas burocráticos. Com os investimentos que temos feito em estruturas que facilitam o pouso e decolagens de aeronaves mesmo em condições climáticas adversas, temos recebido um feedback muito positivo das principais representantes de transporte aéreo de mercadorias do mundo. O resultado disso é que cada vez mais somos procurados por companhias interessadas em operar em nosso terminal de cargas, sem receio de que seus voos possam atrasar ou tenham que ser transferidos para outro aeroporto”, explica.

Tal cenário é reforçado não apenas pelo aumento do número de voos, como por sua regularidade. Este volume adicional de aeronaves tem favorecido o fluxo logístico de empresas locais de diferentes segmentos que passam a ter mais flexibilidade para o recebimento e envio de mercadorias ao exterior. Aliado a isto, o Governo do Paraná oferece incentivos tributários para empresas que efetuem a nacionalização de suas cargas no estado. Segundo a CCR, há demanda para dobrar o volume de rotas internacionais nos próximos anos.

Importações são destaque

Dentro do fluxo de chegadas e partidas de cargas, o Aeroporto Internacional Afonso Pena se destaca principalmente pelo volume de importações, que chega a ter, aproximadamente, duas vezes e meia a mais que o de mercadorias exportadas para outros países. Os produtos são, em sua maioria, do setor farmacológico/químico, com 32% do volume de importações, seguidos por maquinários (23%) e produtos tecnológicos/eletrônicos (14%).

Depois de desembarcadas, as mercadorias são distribuídas por via terrestre. A localização privilegiada do terminal, que fica próximo dos principais eixos logísticos do País, é um trunfo importante nas negociações que tem colocado o setor de cargas de CWB em destaque.

Lilian reforça como o trabalho dos administradores e os investimentos no terminal de cargas têm sido decisivos para este bom momento: “Implementamos novos recursos tecnológicos para controles de acessos, vistorias remotas dos órgãos anuentes, de envio de processos documentais para liberação aduaneira, recebimento e expedição de cargas, entre outras melhorias. O reflexo destes investimentos tem sido sentido nos números que temos apresentado. O Aeroporto Internacional Afonso Pena é, hoje, uma das referências no país no setor de logística”, destaca.

Sobre a CCR Aeroportos

A CCR Aeroportos é uma divisão de negócios do Grupo CCR que opera 20 aeroportos no mundo, firmando sua presença em quatro países e nove estados brasileiros. Com a recente expansão a empresa se consolidou como uma das maiores operadoras em número de aeroportos no Brasil. Ao todo administra 17 aeroportos brasileiros: São Luís e Imperatriz, no Maranhão; Palmas, no Tocantins; Teresina, no Piauí; Petrolina, em Pernambuco; Goiânia, em Goiás; o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, por meio da BH Airport, e o Aeroporto da Pampulha, em Minas Gerais; Curitiba, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. No exterior, a empresa opera os aeroportos de Juan Santamaria (Costa Rica), Quito (Equador) e Curaçao (Antilhas Holandesas). Em todas estas operações, a CCR Aeroportos movimenta cerca de 42 milhões de passageiros por ano.

Fonte e foto: CCR Aeroportos

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